Estimação e devoção com os pets
Realidade dos pets pós pandemia
Como fica a vida dos pets depois do retorno ao trabalho presencial? A mudança na rotina pode afetar bichos, donos e carreiras
Antes de mais nada, a longa espera pelo retorno às aulas e ao trabalho presenciais promete algum tipo de normalidade para breve, mas, como tudo na vida, existe um preço.
De antemão, animais de estimação que se acostumaram a dividir mais tempo de suas rotinas com seus tutores – até nas aulas de inglês alguns apareciam – têm agora o desafio de se reacostumarem com a ausência de seus humanos de estimação por horas prolongadas.
Adoção durante a pandemia
Para aqueles adotados durante a pandemia, a adaptação é ainda mais difícil. Só nos Estados Unidos, por exemplo, 23 milhões de lares ganharam a companhia de algum animal de estimação durante o isolamento.
Casos de ansiedade aguda afetam animais de formas variadas. Como exemplo, tivemos o cão que chegou a se colocar à espera do dono no telhado da casa e perdeu suas garras de tanto tentar escapar do seu cercadinho. Do mesmo modo, salivação intensa pode ser outro sintoma de problema.
Dicas
Entre as dicas que você pode adotar para administrar o estresse do seu pet, estão praticar separação saudável usando o cercadinho, ignorando atitudes tomadas só para chamar atenção dos humanos. Pense em gastar alguns minutos por vez, para os bichos irem se acostumando. Desse modo, o animal se sentirá seguro ainda na sua presença, além de lembrar quem faz as regras quando você estiver ausente.
Para facilitar o estabelecimento de limites, o especialista Mike Konstantaras, da Bark Busters – Home Dog Training, é recomendável que você se coloque de pé quando não quiser que seu pet suba em você num momento de carência.
Entretanto, as mãos só devem ser usadas para as carícias. Além disso, o tom da voz também é importante para que o animal entenda intenções diferentes do tutor. Essa dedicação não é, infelizmente, a regra e o número de animais deixados em abrigos aumentou muito nos últimos meses.
O lado humano
Os donos dos bichos também sofrem com bastante frequência com a perspectiva da separação depois do longo período de proximidade cotidiana.
Ainda no verão de 2020, um levantamento americano com 3000 responsáveis por animais de estimação já indicava que 1/5 deles temia que seus pets sofreriam ansiedade de separação.
Já na primavera de 2021, com o retorno gradual à vida normal, esse número cresceu para 69%. Mas o sentimento vai bem além.
Realidade de trabalho adaptada ao emocional do pet?
Fabricante de produtos para animais de estimação, a Honest Paws entrevistou 400 donos de cachorro, entre os quais 67% consideravam a ideia de procurar um novo emprego, caso o atual não permitisse mais o trabalho remoto.
Se pudessem levar os bichos ao trabalho, 78% manteriam seus empregos. Igualmente, o Banfield Pet Hospital apurou com 1500 donos de pet que quase metade daqueles entre 18 e 24 anos e um terço daqueles entre 25 a 40 anos também preferiam buscar novos empregos para não deixar seus animais em casa no horário comercial.
Em síntese, animais são parte primordial da vida diária de seus donos, mas também fazem parte da vida e da cultura em geral.
Igualmente no estudo da língua inglesa também não é diferente. Entre as expressões idiomáticas que você já pode ter estudado nas suas aulas de inglês, estão algumas de que esses não humanos fazem parte:
Se você tem um ou mais pets, que consiga encontrar a melhor forma de manter esse convívio harmônico, independente de seu novo formato de trabalho.
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