Dinheiro por meio da diversão – memes e criptomoedas

Antes uma forma despretensiosa de diversão nas redes sociais, os memes começam a gerar celebridades e até já produzem lucros em criptomoedas

 Uma imagem, às vezes reunindo um apanhado de outras, acompanhada de um pequeno texto próprio ou de citação sobreposto a ela.

No início, os memes, tipos de conteúdo tão comum em redes sociais como Facebook, Twitter e Instagram, captaram a capacidade de se sintetizar comentários, em geral irônicos, com o mínimo de informação.

Na verdade, são também um jeito leve de se aprender outros idiomas, portanto, algo que pode complementar suas aulas de inglês de forma descontraída.

Linguagem de comunicação leve

A princípio, criados por internautas comuns, eles foram se tornando uma forma de expressar opiniões de modo criativo, além de ser capaz de criar engajamento de amigos e seguidores nas redes sociais.

As imagens muitas vezes se tornam também gifs, aqueles vídeos curtíssimos e sem som. São quase sempre usados como parte da interação quando uma postagem gera trocas de comentários.

Na verdade, a mesma imagem de um meme costuma ser usada com os mais diversos textos, em geral tirando proveito da expressão facial da pessoa nela registrada.

Diversos recursos para a criação dos memes

Nesse sentido, há memes que usam cenas de filmes ou programas de TV, com atores e personalidades conhecidos.  como há também aqueles que usam imagens de pessoas desconhecidas.

Entre estes, quase sempre estão americanos que publicaram alguma foto com expressão facial curiosa, quando não simplesmente engraçada, sejam elas suas, de seus filhos pequenos ou mesmo animais de estimação.

Frequentemente, você pode conferir isso em sites de geradores de memes, como este:

12 Ferramentas Geradoras de Memes Online e de Uso Gratuito - Comunidade Marketing de Gentileza

Celebridades que se tronam memes

Surgiu, dessa forma, uma das práticas mais divertidas da cultura digital nos Estados Unidos, a de tornar celebridades digitais pessoas até então anônimas.

Por exemplo, entre os memes mais compartilhados está o da menina popularmente conhecida como Disaster Girl (garota do desastre).  Seu nome é Zoë Roth. Na época da foto que a tornou famosa nas redes sociais, 2005, ela tinha apenas cinco anos de idade. Hoje ela tem 21 anos.

Diante de uma casa em chamas – na verdade, um treinamento de bombeiros –, do outro lado da rua, Roth sorriu para a câmera do pai de um jeito com que parecia ter aprontado alguma travessura que causou o incêndio.

Em outras palavras, a imagem gera os comentários espirituosos mais diversos de internautas sobre os mais variados assuntos, o que a expressão facial dela tão bem ilustra pela involuntária pitada de sadismo que ela faz supor.

Uma graça ainda maior por se tratar de uma criança, conforme ela mesma conta:Muitas vezes o fundo é recortado com ferramentas digitais para que a imagem de desastres reais gere mais impacto e uma leitura sarcástica – e de gosto bem duvidoso – da imagem de Roth.

Atualmente uma estudante no último ano da faculdade na Carolina do Norte, Estados Unidos, acaba de vender com seu pai a cópia original da imagem do seu meme por quase 500 mil dólares.

Os direitos autorais foram mantidos e eles receberão 10% das vendas futuras.

Jornal 'New York Times' inova com comercial-editorial

 

Criptomoeda

Como resultado, Roth planeja usar os recursos que o leilão do selo de autenticidade NFT propiciaram a ela para quitar seus empréstimos estudantis e ainda doar parte dessa renda para instituições de caridade.

Você não sabe o que é NFT?  É a abreviação de non-fungible tokens, ou tokens não fungíveis.

Na verdade, esses ativos digitais representam produções do mundo real, como formas de expressão artística e jogos comercializados online, em geral com criptomoeda.

Forbes Magazine: Amazon.com.br: Amazon AppstoreA reportagem do New York times explica como funciona essa iniciativa que alcança até os habitualmente espontâneos memes que viralizam pela internet.

Este assunto traz novos elementos para se discutir em qualquer aula de inglês que aborde o marketing digital de hoje:

“O mercado de direitos de propriedade de arte digital, coisas efêmeras e mídias conhecidas como NFTs está explodindo. Todos os NFTs, incluindo o meme “Disaster Girl” que Roth acabou de vender, são marcados com um código digital exclusivo que atesta sua autenticidade e armazenados no blockchain, um sistema de contabilidade distribuída que fundamenta o Bitcoin e outras criptomoedas”.

 

Cultura digital

Com estrutura típica do show business americano, algumas das pessoas que tiveram suas fotos viralizadas como memes já são agenciadas.

Como exemplo, os clientes de Ben Lashes, que atua assessorando algumas das pessoas nas fotos de memes, já renderam mais de dois milhões de dólares em vendas de NFT.

Ele considera os memes uma forma de arte sofisticada e “peças sérias de cultura”.

De fato, se pensarmos na cultura digital, os memes são um fenômeno fácil de reconhecer. Por exemplo, o Google até trouxe outra criança famosa por esse mesmo formato, Chloe Clem, para eventos em São Paulo em 2017.

Memes despertam risadas, empatia e simpatia, com as pessoas nas fotos e com quem escreve e publica o texto.

Outros rostos anônimos que se tornaram conhecidos no universo dos memes contam suas histórias e como a circulação de suas imagens afetou suas vidas.Se a prática descontraída e espontânea da produção e publicação de memes nas redes sociais vai se manter e como, é algo ainda a se definir.

Mas, finalmente, se você tiver a curiosidade de saber como estão hoje essas celebridades involuntárias recentes das redes sociais, não faltam fotomontagens no portal de vídeo YouTube para saciar sua curiosidade.

 

A internet não para, nem tampouco a vida de quem ilustra o fenômeno dos memes.

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