Black writers matter – A importância dos escritores para os conflitos raciais
A Literatura e os conflitos raciais
Com a eclosão de uma intensa onda de conflitos raciais pelo mundo a partir dos Estados Unidos, antes de mais nada, entender a perspectiva da raça negra é primordial e portanto, a literatura é um acesso privilegiado para isso
De fato, você já deve saber que não é a primeira vez que conflitos raciais explodem de vez em quando nos Estados Unidos e se espalham por várias cidades do país. Por outro lado, uma onda de protesto que se espalha pelo mundo em meio a uma pandemia é certamente uma conjuntura de fatores sociais urgentes e poderosos que nunca alcançou tal magnitude.
Resgate Cultural
Com a questão racial tão em pauta em toda a imprensa e as redes sociais do mundo, um resgate cultural de grandes autores e autoras negros da literatura de língua inglesa, a partir dos 10 mais vendidos, pode ser um caminho rico de informações e vivências que funcione como apresentação de uma realidade muitas vezes desconhecida para um público maior.
Pois foi essa lista que o site Biography criou, facilitando esse primeiro e valioso contato, que pode alavancar bastante o vocabulário que você já conquistou nas suas aulas de inglês. Vale muito conhecer o trabalho deles:
Resumo de alguns perfis importantes:
Maya Angelou
Sua produção durou várias décadas, incluindo poesias, ensaios e autobiografias. I Know Why the Caged Bird Sings, de 1969, trata da violência do racismo no sul dos EUA quando ela era jovem, primeiro best-seller de não-ficção de uma negra americana. Ela leu seu poema “On the Pulse of Morning” na cerimônia de inauguração do governo Bill Clinton em 1993.
Zora Neale Hurston
Filha de dois ex-escravos, ela se destacou na cultura do Harlem, em Nova York. Depois de contos e ensaios aclamados, Hurston lançou seu romance clássico, Their Eyes Were Watching God, em 1937, e então publicou sua autobiografia, Dust Tracks on a Road, em 1940. Em 2005, Halle Berry estrelou um filme para televisão de Their Eyes Were Watching God.
Chinua Achebe
Things Fall Apart, seu primeiro romance de destaque, de 1958, vendeu cerca de 20 milhões de cópias e foi traduzido para mais de 50 idiomas. O livro examina o conflito com a presença de missionários cristãos na cultura africana durante o governo colonial da Nigéria. O nigeriano também viria a atuar mais tarde como professor na Universidade de Massachusetts.
Langston Hughes
Poeta, romancista e dramaturgo da fase áurea da cultura novaiorquina negra chamada Harlem Renaissance, publicou seu primeiro romance Not Without Laughter em 1930. Por ele, Hughes, que se formou na Universidade de Columbia, em Nova York, levou a medalha de ouro Harmon de literatura. Sua enorme produção literária rendeu poemas, peças teatrais e autobiografias.
Alex Haley
Em 1965, Haley já havia colaborado na autobiografia do ativista Malcolm X. Seu clássico Roots, de 1976, vencedor do prêmio Pulitzer de ficção, já vendeu mais de cinco milhões de cópias. Ele conta a história dos ancestrais da autora desde o século 18, descrevendo os horrores e consequências do comércio de escravos na América. Rendeu duas minisséries de TV.
Michelle Obama
Autora de primeira viagem, a ex-primeira-dama já vendeu mais de três milhões de cópias de seu livro de memórias Becoming, de 2018, mais em apenas um mês e meio do que qualquer outro título naquele ano e um dos livros de não-ficção de venda mais rápida na história. Segundo a Associated Press, está entre as memórias políticas mais vendidas de todos os tempos.
Toni Morrison
Seu romance Beloved, de 1987, venceu o prêmio Pulitzer e o American Book Award do ano seguinte. Nele, a autora conta as angústias de uma ex-escrava após a Guerra Civil americana. A obra foi adaptada para o cinema em 1998, num filme estrelado por Oprah Winfrey e Danny Glover. Morrison ainda seria agraciada com o prêmio Nobel de Literatura de 1993.
Alice Walker
Outro filme estrelado por Winfrey e Glover, com direção de Steven Spielberg, The Color Purple (1985), foi uma adaptação do livro homônimo de Walker, vencedor do Prêmio Pulitzer e o National Book Award de ficção em 1983. A obra também gerou uma peça na Broadway. Outros best-sellers dela são We Are The Ones We We Waiting For (2006) e The World Has Changed (2010).
James Baldwin
Ensaísta, dramaturgo e romancista, ganhou destaque com obras como o romance semi-autobiográfico Go Tell It on the Mountain, de 1953. Bastante adaptado para o cinema, Baldwin tratava de questões de raça, sexualidade e espiritualidade. O vencedor do Oscar de Melhor Documentário de 2016, I Am Not Your Negro, foi baseado em um manuscrito inacabado do autor.
Terry McMillan
Waiting to Exhale, de 1992, seu terceiro romance, passou vários meses na lista de best-sellers do New York Times. Em 1995, gerou uma adaptação para o cinema, estrelada por Whitney Houston e Angela Bassett. Seu best-seller How Stella Got Her Groove Back, de 1996, também chegou às tela grande em 1998, com Bassett desta vez ao lado de Whoopi Goldberg.
Nova geração de autores sobre o tema
Uma nova geração de autores vem renovando esse segmento literário, como adianta a revista Essence:
A The Oprah Magazine, revista criada pela atriz e apresentadora de TV Oprah Winfrey, reuniu uma lista de 43 livros de autores negros, para que você possa se inteirar de ideias e vivências mais diversas enquanto enriquece mais e amplia o aprendizado que você traz das suas aulas de inglês.
Precisando de um incentivo para organizar seu tempo para a leitura em língua inglesa? Dê uma olhada neste nosso post:
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Parabéns pelo conteúdo deste blog, fez um ótimo
trabalho!
Gostei muito.
um grande abraço!!!