A lógica por trás dos aplicativos para a aprendizagem de idiomas

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A lógica por trás dos aplicativos para a aprendizagem de idiomas

O uso da tecnologia está cada vez mais presente no segmento de idiomas e, sabemos, essa é uma tendência também na educação regular e nos treinamentos corporativos.

Isso se deve ao fato de que nós escolas, editoras e desenvolvedores de conteúdo estamos constantemente buscando por soluções que atendam às demandas de flexibilidade, acessibilidade e personalização.

Com a tecnologia a serviço das necessidades do novo perfil de aprendizes, os livros estão dando lugar ao digital, às plataformas de e-learning, de gamificação, de educação interativa e aos aplicativos móveis.

Mas qual é a lógica por trás dos aplicativos para aprendizagem de idiomas?

Hoje sabemos que aprendizagem é mediada por experiências. Nessa linha, a ciência está nos ajudando a transformar o jeito de ensinar, trazendo à luz informações sobre como o cérebro processa e armazena informações, sobre os processos básicos de aprendizagem como controle cognitivo, flexibilidade, motivação e o papel crucial das emoções na formação da memória.

Baseadas em evidências científicas, surgem cada vez mais novas tecnologias e inteligências artificiais que buscam potencializar a aprendizagem, a plasticidade cerebral, a autonomia e a motivação dos alunos para continuar adquirindo conhecimento e competências de forma prazerosa.

Ainda, a neurociência evidenciou as áreas do cérebro que são ativadas durante o aprendizado de um segundo idioma, como as sinapses se fortalecem com a repetição e a exposição a estímulos variados, facilitando a memorização e o desenvolvimento cognitivo; e também, como funciona o sistema de recompensas do cérebro, que tem um papel vital nos incentivando a persistir.

E é com essa lógica que que os conteúdos estão sendo transformados em aplicativos e plataformas que incorporam os princípios neurocientíficos como interação e gamificação, repetição e memorização, ativação do sistema de recompensas e motivação. Com atividades dinâmicas, muitas vezes em formatos de jogos, os usuários colecionam pontos e premiações, batalham por uma posição no ranking, ativam emoções positivas que ajudam a reter informações e são motivados a continuar.

Também, já sabendo que o cérebro não retém informações que não usadas com frequência, as tecnologias incorporam metodologias que promovem a retenção a longo prazo e tentam contornar a curva de esquecimento.

Sem nenhuma dúvida, todos nos beneficiamos (e ainda nos beneficiaremos) muito dessa parceria entre a educação, a ciência e a tecnologia, que agrega conhecimento e valor ao desenvolvimento dos nossos treinamentos, com recursos inovadores e facilitadores de aprendizagem.

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